3 boas práticas no combate à leishmaniose canina
TÉCNICOS


De acordo com um recente levantamento da Fiocruz, o Brasil concentra 90% dos casos na América do Sul. Dado preocupa.
Muito provavelmente você já ouviu alguma história de um cão que precisou ser sacrificado devido a uma infecção por leishmaniose. Quando não havia um efetivo trabalho de conscientização da população em relação à doença, tampouco ações destinadas a diminuir sua incidência, os casos eram ainda mais preocupantes e comuns.
Os últimos anos foram caracterizados por um fenômeno importante: antes muito concentrada nos ambientes rurais, hoje a leishmaniose é uma realidade nos espaços urbanizados.
A versão canina da leishmaniose é uma das diversas patologias infecciosas causadas pelos protozoários do gênero Leishmania, que dependem de um inseto vetor, mais especificamente o “mosquito palha” (ou, cientificamente, Lutzomyia Iongipalpis). A doença é considerada grave justamente pelo quanto podem comprometer a saúde de um cão, afetando diretamente sua qualidade de vida.
Os sinais são, infelizmente, muito visíveis.Dentre os mais comuns e mais facilmente identificáveis estão o emagrecimento, feridas na pele e problemas em órgãos importantes, como fígado e rins.
Trata-se de uma zoonose
Sim, seres-humanos também correm o risco de adoecimento por leishmaniose. O Ministério da Saúde estima que quase 2 milhões de pessoas se infectem com a doença, com 1,5% de fatalidade entre os casos. Apesar dos avanços conquistados pela ciência, ainda enfrentamos um cenário nada animador.
Dica 1: não facilite para os vetores
A prevenção sempre é a melhor alternativa. Mantenha os espaços ocupados pelos pets sempre livres de materiais orgânicos e impurezas, assim você evita a disseminação de ovos de mosquitos transmissores.
Dica 2: confie na ciência
Realize testagem frequente em laboratórios de confiança e/ou esteja atento às campanhas promovidas pela prefeitura da sua cidade. Há, também, uma vacina em comercialização com bons resultados nos casos caninos.
Dica 3: informe-se e torne-se um embaixador da causa
Mantendo sua leitura em dia no blog [Nome do Cliente Restrito], você poderá ser um agente transformador na comunidade da qual faz parte, inclusive para promover ações de conscientização de temas não só relevantes para os amantes dos pets, mas para toda a população.